Fãs no Paquistão acendem velas e fazem orações para Michael Jackson
Acho que fiquei mais em choque com essa noticia, do que com a propria morte do "Jacko"...=O
Achei estranho porque por essas bandas aqui, a populacao repudia qualquer tipo de idolatria ...=S..
Eh, o cara era mesmo poderoso...
Eu apesar de acha-lo um super malukete, naum posso negar que gostava muito dele e como todo o mundo, tbm fiquei triste...='(... principalmente pq estava louca pra ver no que ia dar a mega turne que ele faria em Londres....Sabe, adoro historias de "volta por cima", reviravolta na carreira e afins...
Mas, fazer o que ne, cest la vie...=(
Mas uma coisa eh certa...Se antes ele era uma lenda viva, agora eh que vai ser uma lenda mesmooooo....
RIP Jacko!!!
Fonte:
http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI79249-9531,00-FAS+NO+PAQUISTAO+ACENDEM+VELAS+E+FAZEM+ORACOES+PARA+MICHAEL+JACKSON.html
By Mariyah
Eu só me dei conta de que algo estava diferente depois de dois fatos ocorridos...Um dia, aquele amigo que se apaixonou e teve que se divorciar me adicionou no orkut, deixando a seguinte mensagem: “Hey, I am your friend´s friend, and am adding you at orkut because I am curious... can´t bear him all the time: Maria, Maria, Maria, Maria (e aí ele repetiu meu nome 200 vezes rs)”.
Primeiro sinal de que havia algo fora do lugar. Tive uma estranha sensação de prazer com a mensagem e fiquei me perguntando o que será que falavam sobre mim. E, logo em sequência, uma preocupação em relação ao conteúdo, comprometedor, uma vez que eu ainda namorava (deletei imediatamente!). No entanto, a mensagem em si não queria dizer nada, mas só depois de algum tempo é que entendi que tanto o prazer como a preocupação posterior foram frutos da projeção de sentimentos que eu já tinha em relação ao guri, mas ainda não reconhecia.
O segundo fato ocorreu em uma das minhas sessões de análise, minha terapeuta, já acostumada com minha atração por culturas diferentes, e já há muito ciente da existência do guri, notou alguma coisa esquisita enquanto eu comentava sobre o que eu tinha conversado com ele durante a semana, e disse: “você realmente gosta desse outro mundo, porque seus olhos brilham quando você fala desse seu amigo e faz tempo que eu não vejo você falar desse jeito sobre qualquer coisa.” Check-mate. Fiquei tensa. Ô – ou! rs
Voltei pra casa cabreira. Ela pode ter achado que era minha eterna curiosidade pelo que é estranho. Mas, eu sabia que tinha algo errado, muito errado. Já em casa, abri meu computador e procurei pelas fotos antigas. Isso porque, eu queria refrescar a minha memória, queria ter a certeza de que ele continuava a antítese daquilo que eu sempre considerara atraente. rs Olhei e... “Nossa, ele é fofo! Ahh, ele é “cute” sim! Foto brega do chapéu: Ahh, que lindooo! Faz um estilo! rs Paraaa!!! Eu só posso estar ficando louca!!! Essas são as exatas mesmas fotos ridículas de 04 anos atrás! aff” Eu acho que fiquei monologando por vários minutos, brigando comigo mesma, e fui do choque à irritação.
Era surreal. E eu não queria passar por aquilo. Depois de 08/09 anos numa relação estável, apesar de ainda ser jovem, tinha 26 anos, me orgulhava de ser (ou achava que era rs) “madura” e de estar plenamente ciente que “príncipes encantados” não existem, que todo relacionamento começa apaixonado e depois de alguns anos se estabiliza e que, portanto o amor verdadeiro é calmo e que aquela loucura do começo da relação serve apenas pra estabelecer vínculos, e tem efeitos colaterais terríveis. E eu, de fato, não queria enfrentar, de novo, a confusão que se estabelece na vida de uma pessoa apaixonada. O que diabos estava se passando comigo?
Recapitulei: “Sim, minha vida está meio aborrecida! Sim, eu tenho trabalhado muito e não é tão legal como eu imaginava! Sim, eu estou com problemas em casa e com muita preguiça de lidar com eles! E, sim, neste momento não tenho sentido muito prazer em ser eu mesma!” Ahhh, era isso então, pensei satisfeita! rs
Há alguns anos eu tinha lido um livro, de um psicanalista alemão que dizia: A paixão que você vem a sentir por alguém é diretamente proporcional à sensação de vazio e solidão que você sente no momento anterior à interação com essa pessoa. Bingo! Eu tava “muito muito” insatisfeita com a minha vida e tinha me apegado ao primeiro ser que apareceu e me ofereceu atenção. Que alívio!
Agora era só pensar em como colocar a casa em ordem, que as minhas emoções voltariam pro devido lugar. Só que se o amor tem razões que a própria razão desconhece; a paixão é um sentimento porra louca, que não tem razão nenhuma e mesmo assim sai se impondo...
Morram de angustia hihihi, mas continua soh no proximo capitulo lol
By Mariyah
As coisas começaram a mudar. Cansada da situação em que eu me encontrava, e de ouvir que por um motivo ou outro eu não tinha o “perfil da vaga”, resolvi fazer qualquer coisa, e foi quando eu me lembrei que meu bom inglês servia pra alguma coisa: dar aulas. Consegui aulas na primeira escola que encontrei e voltei a sentir o velho prazer de ter alguma independência, de ganhar meu próprio dinheiro. rs
A auto-estima melhorou um pouco e, ao final, de um ano eu já tinha voltado a advogar, graças aos contatos feitos através de alunos. Nesse período eu pensei em abrir um escritório, com uma das minhas melhores amigas da faculdade, porque o número de ações crescia, de tal forma que reduzi o ritmo com as aulas. Só que ironicamente (é sempre assim!), na mesma época, recebi uma proposta de trabalho em um escritório pra trabalhar com Direito Internacional, que sempre foi uma das áreas que mais gostei e não tive como recusar. Nesse meio tempo, meu relacionamento perdeu um pouco do sentido, me deixando confusa. Para não ter que pensar, mergulhei no trabalho e nos estudos, e foquei nas minhas amizades. Com muito trabalho no escritório, passava horas em frente ao computador, pesquisando, peticionando, montando relatórios e traduzindo textos. Passei a manter meu MSN sempre ligado, para interagir com a família e os amigos. Foi a partir daí que começaram nossos contatos diários.
Era início de 2007. Eu chegava ao escritório e começava meu trabalho, então, próximo ao meu horário de almoço, ele aparecia. Quando eu não estava muito afim de “confraternizar” com os colegas na cozinha, comia qualquer coisa na minha sala, de frente pro monitor. O que a princípio era uma oportunidade de fuga, foi se tornando rotina. Cerca de duas horas on-line, ele saía, e retornava no fim da tarde, próximo do meu suposto horário de saída. Geralmente eu já estava um pouco mais tranquila, e tendo tempo, parava pra conversar sobre o assunto preferido dele – Política.
Falávamos tanto sobre isso, que eu sabia mais sobre o que acontecia no Paquistão do que sobre o que ocorria aqui. rs Musharraf, Benazir Bhutto, Nawaz Sharif, Imran Khan e outros viraram figurinhas conhecidas minhas. aff Como “passávamos mais tempo juntos” comecei a perguntar mais sobre a família e o cotidiano dele. Eu já sabia muitas coisas, mas comecei a perguntar detalhes. Ele ainda continuava na angústia da busca por um trabalho na área dele. Mas, nada dava certo. Deprimido, ele não via solução pra o problema que enfrentava e eu insistia que ele deveria tentar outras coisas, como eu havia feito, porque talvez esse fosse o caminho. Só que ele ainda não conseguia ver a luz no fim do túnel. Eu, a essa altura, já tinha carinho por ele, e me doía a situação. Já tinha, também, uma opinião sobre ele: bom caráter, inteligente, dócil e bastante maduro, esforçado e competente; por que diabos, então, ele não conseguia um trabalho???
Eram entrevistas e mais entrevistas, que acabavam em nada, pelas mais diversas e, às vezes, absurdas razões. Eu entendia o que ele sentia. “I´ve been there”. Um dia, conversando, eu perguntei a ele: como você se descreveria? Não lembro perfeitamente a resposta, mas eu lembro a impressão que me causou. Ele disse algo como: “eu sou um cara do bem, às vezes inocente, razoavelmente inteligente e auto-consciente (com ou sem hífen? – você decide!à muita preguiça de consultar o manual rs), muito ligado às pessoas que eu amo, que tem sonhos demais e que, talvez, seja menos realista do que deveria ser.”
Bom, eu sei que não soa como uma declaração filosófica, nada de excepcional, mas eu achei muito fofo. rs Também não sei se foi exatamente isso que ele disse, mas a idéia passada era essa. Depois desse dia, refleti algumas vezes sobre essa auto-definição (uff...já sabem!), e conclui que ele tinha o perfil psicológico do homem que me atrai, mas lembrava das fotos (e do efeito sex-REPULSE que elas tinham me causado) e de todo o contexto (Paquistão, Islamismo, Terrorismo, etc etc) e ainda, havia o fato de que ainda estava vinculada a outra pessoa...tudo isso tornava inimaginável a possibilidade de qualquer outro interesse, que não o puramente “fraterno e antropológico” que já existia.
Só que um fato curioso, eu me acostumei a falar com ele todos os dias, a tal ponto que costumava esperar por isso, e quando ele não aparecia, ficava meio inquieta. Tanto que um dia comentei isso rindo, que estava “addicted to him” e ele me pareceu feliz com isso. Só que o sinal amarelo ainda não tinha acendido pra mim...
Continua o proximo capitulo...=P