sexta-feira, 15 de maio de 2009

Depoimento de uma brasileira apaixonada por um Paquistanes...IMPERDIVEL!!!

Caros (as) leitores (as),

Como sou muito, mas muuuitooo chic de doer e tenho ameegas sensacionais, com propriedades intelectuais extraordinarias, formadoras de opiniao, com percepcao agucada das coisas e capazes de imprimir nuances quase que "didaticas" a uma historia pessoal, ganhei com EXCLUSIVIDADE um depoimento no melhor estilo "Marie Claire" que conta a saga (sim, porque ser apaixonada por um paquistanes colegas, eh uma saga hihihi) de uma brasileira completamente apaixonada por um paquistanes...=)

No depoimento, ela abrange todos os aspectos, venturas e desventuras peculiares a todo bom romance interracial,
intercultural e mais chic ainda, internacional hahahah...

Eh uma historia nada "Pollyanna", bem realista, com visao critica de alguem que luta contra si mesma para negar (ou legitimar) esse estranho amor, cheio de barreiras e singularidades..

Como a historia eh longa, vou dividir em capitulos (varios, aviso de antemao porque tem riqueza de detalhes como toda historia bem contada) ;)

Naum percam essa verdadeira novela da vida real...Porque voce que ama um estrangeiro, com certeza em algum, ou em varios momentos, vai se identificar..=)


Enjoy!!!

Apaixonada por um paquistanês...

by Mariyah...=)


Foto do filme "Ae Fond Kiss"

Introducao

Entre muitas coisas inusitadas que já aconteceram na minha vida, talvez a mais sensacional, até agora, tenha sido essa paixão que vi crescer dentro de mim por esse ser esquisito que mora há alguns milhares de quilômetros de onde estou...

Cheia de peculiaridades, como muitas "estórias" de amor que ouvimos por aí... Talvez nem se possa mais falar em peculiaridades, já que muitos fatos hoje são lugar-comum: “amor” virtual, namoro à distância, conflito cultural... O mais curioso, no entanto, foi a sensação de encontro, de me achar no diferente... ou no super diferente, no caso.

Eu o “conheci” há cerca de 07 anos atrás, quando retornei de um intercâmbio em Sydney, na Austrália. Lá tive a oportunidade de conhecer um pouquinho de quase todas as culturas, eu diria. Sempre tive curiosidade em relação a tudo que era estranho, e o Oriente, pra mim era muito muito estranho e, conseqüentemente, um mundo interessantíssimo. Só que eu sabia pouco... digamos que a minha maior fonte de informações era o bairro da Liberdade, perto de onde ficava minha faculdade...tive alguns colegas japoneses, coreanos, chineses... uma amostra muito limitada perto da vastidão do “lado esquerdo da Terra”. Minha visão sempre foi a de que o Oriente era terra de pessoas cultas, disciplinadas, espiritualizadas e reservadas. Uma visão um tanto estereotipada...ou não. Mas, ignorava por completo os conflitos, os dramas, a miséria e os problemas que também existem por lá. Não que intelectualmente não soubesse o que se passava... Sempre amei história, geografia e toda a complexidade das relações internacionais, mas... emocionalmente colocava de lado tais informações, e me apegava às minhas idealizações.

Quando cheguei em Sydney, desmistifiquei... rs Posso estar errada, mas eu assumiria que cerca de 50% da população lá é asiática, se não é tudo isso, é gente bastante pra me fazer achar que é rs...

Em casa, as opiniões sobre os povos asiáticos sempre foi dividida... minha mãe sempre muito preconceituosa – pessoazinha ocidentalizada, com todos os ranços que são possíveis e aplicáveis a esta condição –, e meu pai, o mais democrático dos seres – se for possível ignorar algumas de suas limitações...rs – que de uma forma ou de outra, sempre alimentou minha curiosidade, seja lendo trechos de seus livros sobre líderes espirituais indianos, seja simulando comigo e minha irmã aulas práticas (e hilárias) de Yoga. Enfim, só sei que na minha adolescência, um dos meus grandes planos para a vida adulta era levar meu pai pra meditar no Nepal em uma daquelas cavernas citadas nos livros que ele me lia.

Já na Austrália, em 2001, meu primeiro grupo de amigos era coreano. Fui estudar em uma escola situada num bairro “coreano” próximo ao bairro “italiano” em que eu morava (Lá na Austrália, a exemplo do Brasil, existe uma variedade de culturas e nacionalidades, mas diversamente do nosso país, ainda há pouca miscigenação, e pessoas de mesmo país tendem a se aglomerar numa mesma região... isso pra mim ficou bem nítido, em Sydney pelo menos). Me divertia...agora peço licença pra ser politicamente incorreta: eles fediam! ( rs). Até hoje me perguntou o motivo, se alimentação ou falta de higiene, mas, o fato é que, todos os dias, às 9 da manhã, prendia a respiração antes de entrar na sala de aula, até que já não agüentando mais, dava a primeira inspirada...nauseava, inspirava, nauseava, inspirava... após algumas semanas, me acostumei, já nem sentia mais... (rs).

Passada a fase de adaptação ao mau-cheiro, percebi que aqueles fedidos eram criaturas extremamente dóceis. Eu era, para eles, uma espécie de alienígena e eu bem sei que eles adoravam rir às minhas custas. No intervalo, costumávamos nos reunir no pátio, eles conversavam na língua deles, enquanto eu passava o tempo fazendo leitura corporal. Eu contava pontos ganhos quando percebiam que falavam de mim ou algum tema específico e perguntava: why are are u talking about...? (Por que vocês estão falando sobre...?). Eles chocavam e coravam (rs ).

Um mês após a minha chegada, conheci aquele que se tornaria um grande companheiro de baladas, passeios e viagens....de alguma forma, um dos amores que tive... mas, não teve paixão, porque não tinha “pele”... e, a essa altura, eu ainda era hiper (com hífen, ou sem? aff) apaixonada por alguém que tinha ficado pra trás... Dividi muitas coisas com ele... só que ele não dividia comigo muitas coisas de sua vida... demorou um tempo pra eu entender... Bom, eu conheci o referido guri em algum programa de internet... ha há! Em algum fim de semana entediante, em que eu pensava meios de expandir meu círculo de amizades para além dos bairros em que eu morava e estudava, eu “chateava” com desconhecidos, até que bingo!... um cara legal me pede o telefone... eu dei. Ele me ligou e começamos a conversar, eu dando trela, mas na verdade eu tava era louca pra ter uma “turma” e sair por aí... ele seria o canal... (rs). Pasmei! Traditional question: What´s your background? (na Austrália eles perguntam muito isso, porque lá, todoooo mundo, veio de algum lugar... com exceção dos aborígenes e dos pommies – descendentes de criminosos europeus mandados pra lá na época que o país era colônia penal)... e ele me respondeu... guess what? NEPAL! Me pediu licença pra tomar um chai, voltou, e continuamos o blá blá blá...eu, mega ultra over entusiasmada... (rs). Em resumo, ele veio em casa, pediu permissão (sim, permissão! aff) pra minha mãe e stepdad (fui com eles pra lá...long story) pra me levar pra sair e... me levou pra sair!


Continua no proximo "capitulo"...

5 comentários:

Carol disse...

wowo amei
quero continuar lendo o capitulo da mariyahh lindo nome tb!


obs: ja trabalhei com coreanos, chineses, japoneses.. enfim nenhum fedia, mas eram sim mtooo estranhos, me olhavam como se nunca haviam visto mulher. o cheiro deles era de velho sabe?

Everyn Palhares disse...

hahahaha...como eh cheiro de velho??? hihihihi

Mariachiquinha disse...

Ai eve... :P
Porque parou?

Tava tão boa a história e no quando já ia para a parte mais interessante você diz cenas dos próximos capítulos... Agora fiquei curiosa.

Everyn Palhares disse...

Ahahaha...A intencao eh essa..lol

Mas eh q eh mto longa a historia, tem q ser em capitulos, pra naum ficar cansativa e tbm pq a autora vai me entregar aos poucos...;)

Carol disse...

tipo um suor velho com gordura estancada

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