domingo, 13 de setembro de 2009

Apaixonada por um Paquistanes - Parte 18

Mais um capitulo que acabo de receber e coloco aqui para voces. Desculpem a falta de posts, eh que acabei de mudar de casinha (depois conto tuuuuuudo sobre minha mega linda casa nova!) e ainda estou sem net. Afffff! Pensem no desespero! Nways, Enjoy!

By Mariyah


Ter conhecido toda uma comunidade de mulheres apaixonadas por paquistaneses foi uma experiência interessante, só não vou abordar as diversas estórias pessoais, porque como dito, são pessoais... ainda que algumas delas estejam sendo contadas, nos blogs e fóruns de discussão da internet... Aprendi bastante, pude prever e prevenir algumas situações... Soube de coisas que se dependesse apenas dele levaria anos pra saber (rs)... mas, o melhor de tudo, fiz grandes amigas... “companheiras de jornada” (rs) Eve, Carol, Patty, Jules, Ci e muitas outras...

Enfim, o novo casamento da irmã estava confirmado para dezembro e nosso encontro cancelado indefinidamente. As questões que sempre se faziam presentes em nossas conversas se tornaram cruciais para que ele concluísse, mais uma vez e aparentemente definitivamente, que não havia possibilidade de ficarmos juntos. Ele sustentou as diferenças culturais e religiosas, e ainda ponderou que a família jamais concordaria e ele não poderia pagar o preço de romper com a mãe, que agora julgava ser sua exclusiva e mais importante responsabilidade, além disso, sabia que mesmo que todas essas barreiras fossem superadas, que ainda existiria a necessidade de uma mudança para outro país, porque eu jamais me habituaria a uma vida no Paquistão. No entanto, sua mãe resistiria também a mudar de cidade, quanto mais ir para o exterior.

Tudo ficou preto. A essa altura eu já havia rompido por completo meu relacionamento anterior. E já havia perdido boa parte da minha capacidade de usar a razão em relação à condução do meu “relacionamento” com o Hathi. Absolutamente apaixonada, agredia diariamente minha própria inteligência, minha capacidade de realizar análises críticas, deixando minhas emoções e sentimentos vencê-las por nocaute (rs). Eu fui da raiva ao desespero. Do desespero à raiva. Me odiava por ter me deixado envolver. Achava tudo muito ridículo. Paixão virtual, Paquistão, toda essa cultura esquisita e essa religião desconhecida... todo esse contexto absurdo. O que eu estava fazendo? Só que eu não conseguia deixar pra lá. Estava obcecada. Mas, cedi... Deixei ir... Ele queria o impossível pra mim naquele momento, a manutenção de uma amizade, virtual, insistia na possibilidade de voltarmos a ser o que éramos há meses atrás... Eu resisti, precisava voltar à vida real... precisava de espaço, tratar minha dependência (rs). De frente pra tela do computador eu definia com o Hathi como seria o “daqui pra frente”... não planos, não expectativas... nos despedimos, ficou acertado que nos falaríamos quando passado o tempo eu voltasse a nutrir por ele somente a amizade de antes. O que me dava uma certa motivação para me distanciar era a mágoa que sentia quando eu pensava que ele de fato acreditava que conseguiria ser somente meu amigo. Se ele era capaz, com certeza eu também seria, afinal, eu já tinha vivido outros relacionamentos e sei que na vida tudo passa, ele também passaria. Antes de encerrarmos nossa última conversa, ele me pediu pra falarmos por uma última vez ao telefone e me ligou... Levei um choque! Estava triste, arrasada, me sentindo desprezada... e só tive o entendimento de que ele também sofria naquele momento... ele estava aos prantos... a voz entrecortada por soluços, a respiração difícil... foi realmente chocante, porque eu, no ápice da minha tristeza, não tinha derramado uma lágrima... eu fiquei perturbada... ele pediu que eu dissesse que o amava... era estranho. Não pude me negar... eu disse, sem saber exatamente o quanto de verdade existia nas minhas palavras... ele agradeceu e desligou... e se foi. Não consegui me concentrar em mais nada ao longo do dia. Fui deprimindo. Como que eu viveria os dias seguintes sem ele... sem as minhas fantasias, sem as nossas conversas... Ficou um vácuo. Passei horas refletindo. Queria entender exatamente o que eu sentia e o que significava o acontecido? Não era lógico pra mim que o amasse. Eu sempre fui muito “oriental” nesse sentido, entendia que havia uma forte paixão, mas sempre achei que amor era algo a ser construído, com a convivência... mas, daí me perguntava se não havíamos “convivido”, se todos esses anos de confissão, compartilhando momentos importantes da nossa vida não eram relevantes? Se era imprescindível mesmo o toque, o contato diário... Bem, talvez eu o amasse sim... afinal, querer bem, se importar com uma pessoa, se preocupar diariamente com sua integridade física e mental, sentir sua falta, torcer por sua felicidade e querer fazer parte de sua vida... o que é isso se não é amor? Eu o amava... chorei a perda. Nessa noite, escrevi minha primeira carta de despedida:


“São Paulo, 15th july, 2007.

Hathi,

Well, it´s 01:37 am here, we talked hours ago and since then I´ve been thinking. I feel really bad...

(…)

I was so happy thinking you were mine that I almost forgot that nobody belongs to nobody. And love is not about possession.

(…)

You cannot imagine the importance you have in my life. Actually is something that I´m trying to understand. I mean, why? We have always asked, huh... Why it did happen? Wish there was an answer...

You will be always part of me... You said you were feeling like losing a part of your body, but be sure you are taking with you part of mine, my heart. My heart will remain yours for a while, till I get ready to have it back.

I wish I was strong enough to simply let you go, certainly would be better for both of us, but I can´t help to have hope deep down inside my heart, which will still last for sometime.

I was mean about what I said regarding things I know are important to you. And I should let you know that what I love most in you is exactly what you are, a Pakistani muslim man, who follows with faith and pride his religion and culture, with high moral values, who cares about family...

I wish you the best in life. All the love it is possible, all success in your plans and that all your dreams come true.

Hey man, who would say huh! I´ll have a very nice conversation with Allah and tell him it was not fair, not fair...rs Since He controls everything He shouldn´t have let it happen. I think we are good people, isn´t it? Why hurting us like this so badly? He must have a very good explanation...

While typing this, I am wondering if we could have any chance...

(…)

Well, that´s it baby, my gordo, my love... keep like this, perfect... actually, no, you can be more, more than perfect...so do not give it up...never give up your dreams, your life, your principles... Continue to be the great everything you are...

(…)

I´ll finish it by saying it sounds like a farewell letter, but it is not... I cannot leave you so easy...rs Maybe I´m leaving part of my plans, my hopes, my expectations, but I would never be able to leave you at all...

(…)

Amo você muito, muito, muito, muito, muito, muito...and yes, it´s too late to avoid it.

Fica com Deus (...)

Mariyah”


Ps: Bom, tambem ja surtei com ela e mandei enviar logo o proximo, quero saber que diabos que aconteceu depois. Aff!

9 comentários:

Rejane disse...

Eu acho que a próxima novela da globo deveria ser escrita pela Mariyah e, logicamente, dirigida por você Mishal!!!

Anônimo disse...

Muitas felicidades na nova casa!!!
...aiiiiiiiiiiii....isto está a dar-me uma crise de ansiedade!!
Queremos mais!!!!
lol
Beijos!!!

Carol disse...

pior que sempre senti o mesmo que ela!
ufi! hard life

karla machado disse...

quem precisa de Glória Perez com Mariah à solta????

"Absolutamente apaixonada, agredia diariamente minha própria inteligência, minha capacidade de realizar análises críticas, deixando minhas emoções e sentimentos vencê-las por nocaute (rs). Eu fui da raiva ao desespero. Do desespero à raiva. Me odiava por ter me deixado envolver. Achava tudo muito ridículo. Paixão virtual, Paquistão, toda essa cultura esquisita e essa religião desconhecida... todo esse contexto absurdo. O que eu estava fazendo? Só que eu não conseguia deixar pra lá. Estava obcecada. (...)"


...Me sinto exatamente como ela se sentia...:(

Unknown disse...

Nossa amiga estou passando por isso agora pois hoje acabei meu relacionamento com o Asif...eu estou em prantos, meu coracao cortado,amassado...afffff...estou a beira do desespero!

Unknown disse...

Parabéns pela casinha nova!!! =)

elenzinha disse...

Ola querida, meu nome é Elen vi sua historia de amorcom o paquistanês e achei linda,estou namorando virtualmente um mulçumano ele é de Lahore/Punjad, tenho medo acho q estou pirando, a cultura é muito diferente as vezes acho que nao vai dar certo, ele disse q querer casar comigo e esta aprendendo portugues e estou ensinando ele e ele estuda muito o nosso idioma, ele disse q vem daqui a 6 meses, devo acreditar e esperar? ele jurou por Deus e pela mae que já faleuceu q esta falando a verdade q me ama e vem casar comigo, falamos sempre pela net e quando nao estou online ele liga p/ meu celular, tenho medo pois o país dele tem muito terrorismo, como vou saber q ele nao é um terrorista? ele disse q deixaria tudo no paquistao p/ morar comigo aqui no brasil e deixa bem claro que quer casar na igreja e no civil, será q o que ele quer nao é apenas a cidadania brasileira? ele é muito bonito e disse q é de familia rica, tenho medo de me envolver com estrangeiro. Por favor me diga se os muçulmanos realmente tem palavra ou se são como a maioria dos homens brasileiros que mentem e iludem as mulheres, eles realmentem levam a sério o namoro virtual? Estou me envolvendo com ele, ele é muito carinhoso, um verdadeiro lord se preoculpa muito comigo e se declara varias vezes, ele pediu minha mão em casamento p/ minha mãe pela webcam... O q devo fazer? a embaixada pode me forncer informaçoes dele eu passando nome, telefone e endereço?... desde já obrigada pela atenção... bjinhos

Depois dos 25, mas antes do 40! disse...

Adoro!! Sempre passar por aqui. Parabéns pela casa nova.

Sabe uma coisa que acho qeu voc}e poderia fazer por aqui para matar a curiosidade? Como é o dia a dia aí?

Tipo: fim de semana, o que se faz?

Se quiser sair sozinha...? Pode?

Outra coisa que acho legal era fazer um post sobre: vindo passear no Paquistão. Qual a melhor cidade? Vale a pena? Precauções.

Enfim, não namoro paquitanes, mas amo o paísss e sou cheia de dúvidas!!!

Beijosss

"Tah" disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

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